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A docência em um contexto de violência: reflexões sobre o trabalho do so...

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Édipo é ainda o castrador?

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O Édipo ainda é castrador? | Christian Dunker | Falando nisso 226 Fonte: Christian Dunker Publicado em 4 de abr de 2019 Canal no Youtube

Mal-estar, Sofrimento e Sintoma

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O Sofrimento e o mal estar humano | Christian Dunker Em 1929 Freud propôs ao mundo uma grande reflexão com seu texto: “Mal-Estar na Civilização”, onde elencou situações de impasse que levam o ser humano a sofrer: o declínio natural do corpo, a imperfeição de nossas leis e as exigências internas de satisfação. Há mais de 100 anos, a questão do sofrimento humano gerou o nascimento da psicanálise. Hoje, ela nos ajuda a compreender o mal-estar presente na nossa sociedade contemporânea. Depressão, ansiedade, compulsões e tantos sintomas individuais; somados à insegurança, intolerância, isolamento e tantos outros sintomas sociais de nossos dias – o que tudo isso revela sobre a nossa forma de viver? “Mal-estar, sofrimento, sintoma” – como eles podem indicar caminhos para a transformação, tanto pessoal como social. Este é o tema desta série do Café Filosófico que será abordado pelo psicanalista Christian Dunker. FONTE:   Café Filosófico CPFL   Publicado em 30 de ago de 2016

Coito anal diante do desescolarizado ou “limítrofe”

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Por  Paulo Ghiraldelli, 58, filósofo. Na base de Freud (uma nota de rodapé do  Mal estar na civilização ) e de certa antropologia geral, uma vez eu disse que o pré-humano usou da prática do coito anal como uma alternativa comum à prática do coito vaginal, principalmente quando o pré-humano possuía cio (uma vez sendo, de fato, um pré-humano). Fora da época do cio, talvez a prática do coito anal tenha sido uma alternativa para a fêmea que não quisesse lutar para espantar o macho. No tempo que não se está no cio, a vagina se fecha e o coito fica impossível, então, a prática do coito anal permitia que o macho mais forte ficasse com fêmeas  e outros machos, tomando-os todos para ele, usando-os a qualquer momento (claro que sempre é possível o estupro vaginal, mas o coito anal pode ser uma saída “consensual” para evitar o estupro). Ora, podendo utilizar-se do coito anal indiscriminadamente, então o hominídio ou algo parecido com isso pode simplesmente se divertido muito sem dar atenç

Quatro a cada dez crianças não tem vínculos fortes com seus pais

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Por Redação  Psicologias do Brasil   (traduzido e adaptado por Thiago Queiroz, do site  Paizinho , da versão inglesa,  link original ) Em um estudo com 14.000 crianças dos Estados Unidos, 40% não têm fortes vínculos emocionais – o que os psicólogos chamam de apego seguro – com os pais, que são cruciais para o sucesso mais tarde na vida, de acordo com um novo relatório. Os pesquisadores descobriram que essas crianças são mais propensas a enfrentar problemas educacionais e comportamentais. Em um relatório publicado pelo Sutton Trust, um instituto com sede em Londres, que já publicou mais de 140 trabalhos de pesquisa sobre educação e mobilidade social, pesquisadores da Princeton University, Columbia University, the London School of Economics and Political Science e University of Bristol descobriram que crianças com menos de três anos de idade que não formam vínculos fortes com suas mães ou pais são mais propensas a serem agressivas, desafiadores e hiperativas como adultos. E

Parte do Brasil seria composta de “burros trágicos”

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Em um dos seus escritos perguntava F. Nietzsche:”Pode um burro ser trágico? Pode na medida em que sucumbe ao peso de uma carga que não pode carregar, nem pode livrar-se dela”. Há uma boa parte de nossa população que seria de “burros trágicos” num duplo sentido da palavra: Num primeiro sentido, “burro trágico”é aquele que facilmente se deixa enganar por candidatos que suscitam falsas promessas, com slogans apelativos meramente propagandísticos, como “Deus acima de tudo e o Brasil acima de todos”(lema nazista-“ Deutschland über alles “), “fora PT”, “combate à corrupção”, “resgate dos valores tradicionais” “escola sem partido” contra ”a ideologia de gênero“ “combate ao comunismo”, “contra “a cultura marxista”. Estas duas últimas bandeiras são de uma “burrice trágica”e palmar, num tempo que nem mais existe comunismo e que ninguém sabe o que significa exatamente “cultura marxista”. Estes que gritam estas consignas e que se proclamam “gente de bem”, são os mesmos que mentem descara

"Os jovens mudaram, e a escola não acompanhou". Entrevista com Miriam Abramovay

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                                                Embora o  massacre de Suzano  possa ser considerado um ato isolado, o crime gerou a discussão de fatores fundamentais das escolas brasileiras. O bullying que levou um dos atiradores a largar o colégio – o mesmo que presenciou o massacre – foi apresentado como uma das possíveis motivações da barbárie, ocorrida na quarta-feira (13/03). O vice-presidente  Hamilton Mourão,  por sua vez, atribuiu a culpa ao vício dos jovens em jogos eletrônicos. Há quase duas décadas, a socióloga Miriam Abramovay estuda em profundidade o tema da violência nas escolas. Em entrevista à DW Brasil , ela defende a criação de políticas públicas destinadas à melhoria da convivência escolar, depois de ter detectado, em pesquisas recentes, a incidência dos termos suicídio e depressão entre jovens de 13 a 19 anos. "Há 50 anos, a escola pública era de elite. Nos últimos 20 anos, a escola se massificou. Essa mudança é muito difícil. São linguagens diferent