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Mostrando postagens de março 17, 2019

Quatro a cada dez crianças não tem vínculos fortes com seus pais

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Por Redação  Psicologias do Brasil   (traduzido e adaptado por Thiago Queiroz, do site  Paizinho , da versão inglesa,  link original ) Em um estudo com 14.000 crianças dos Estados Unidos, 40% não têm fortes vínculos emocionais – o que os psicólogos chamam de apego seguro – com os pais, que são cruciais para o sucesso mais tarde na vida, de acordo com um novo relatório. Os pesquisadores descobriram que essas crianças são mais propensas a enfrentar problemas educacionais e comportamentais. Em um relatório publicado pelo Sutton Trust, um instituto com sede em Londres, que já publicou mais de 140 trabalhos de pesquisa sobre educação e mobilidade social, pesquisadores da Princeton University, Columbia University, the London School of Economics and Political Science e University of Bristol descobriram que crianças com menos de três anos de idade que não formam vínculos fortes com suas mães ou pais são mais propensas a serem agressivas, desafiadores e hiperativas como adultos. E

Parte do Brasil seria composta de “burros trágicos”

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Em um dos seus escritos perguntava F. Nietzsche:”Pode um burro ser trágico? Pode na medida em que sucumbe ao peso de uma carga que não pode carregar, nem pode livrar-se dela”. Há uma boa parte de nossa população que seria de “burros trágicos” num duplo sentido da palavra: Num primeiro sentido, “burro trágico”é aquele que facilmente se deixa enganar por candidatos que suscitam falsas promessas, com slogans apelativos meramente propagandísticos, como “Deus acima de tudo e o Brasil acima de todos”(lema nazista-“ Deutschland über alles “), “fora PT”, “combate à corrupção”, “resgate dos valores tradicionais” “escola sem partido” contra ”a ideologia de gênero“ “combate ao comunismo”, “contra “a cultura marxista”. Estas duas últimas bandeiras são de uma “burrice trágica”e palmar, num tempo que nem mais existe comunismo e que ninguém sabe o que significa exatamente “cultura marxista”. Estes que gritam estas consignas e que se proclamam “gente de bem”, são os mesmos que mentem descara

"Os jovens mudaram, e a escola não acompanhou". Entrevista com Miriam Abramovay

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                                                Embora o  massacre de Suzano  possa ser considerado um ato isolado, o crime gerou a discussão de fatores fundamentais das escolas brasileiras. O bullying que levou um dos atiradores a largar o colégio – o mesmo que presenciou o massacre – foi apresentado como uma das possíveis motivações da barbárie, ocorrida na quarta-feira (13/03). O vice-presidente  Hamilton Mourão,  por sua vez, atribuiu a culpa ao vício dos jovens em jogos eletrônicos. Há quase duas décadas, a socióloga Miriam Abramovay estuda em profundidade o tema da violência nas escolas. Em entrevista à DW Brasil , ela defende a criação de políticas públicas destinadas à melhoria da convivência escolar, depois de ter detectado, em pesquisas recentes, a incidência dos termos suicídio e depressão entre jovens de 13 a 19 anos. "Há 50 anos, a escola pública era de elite. Nos últimos 20 anos, a escola se massificou. Essa mudança é muito difícil. São linguagens diferent