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Mostrando postagens de 2019
A docência em um contexto de violência: reflexões sobre o trabalho do so...
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Mal-estar, Sofrimento e Sintoma
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O Sofrimento e o mal estar humano | Christian Dunker Em 1929 Freud propôs ao mundo uma grande reflexão com seu texto: “Mal-Estar na Civilização”, onde elencou situações de impasse que levam o ser humano a sofrer: o declínio natural do corpo, a imperfeição de nossas leis e as exigências internas de satisfação. Há mais de 100 anos, a questão do sofrimento humano gerou o nascimento da psicanálise. Hoje, ela nos ajuda a compreender o mal-estar presente na nossa sociedade contemporânea. Depressão, ansiedade, compulsões e tantos sintomas individuais; somados à insegurança, intolerância, isolamento e tantos outros sintomas sociais de nossos dias – o que tudo isso revela sobre a nossa forma de viver? “Mal-estar, sofrimento, sintoma” – como eles podem indicar caminhos para a transformação, tanto pessoal como social. Este é o tema desta série do Café Filosófico que será abordado pelo psicanalista Christian Dunker. FONTE: Café Filosófico CPFL Publicado em 30 de ago de 2016
Coito anal diante do desescolarizado ou “limítrofe”
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Por Paulo Ghiraldelli, 58, filósofo. Na base de Freud (uma nota de rodapé do Mal estar na civilização ) e de certa antropologia geral, uma vez eu disse que o pré-humano usou da prática do coito anal como uma alternativa comum à prática do coito vaginal, principalmente quando o pré-humano possuía cio (uma vez sendo, de fato, um pré-humano). Fora da época do cio, talvez a prática do coito anal tenha sido uma alternativa para a fêmea que não quisesse lutar para espantar o macho. No tempo que não se está no cio, a vagina se fecha e o coito fica impossível, então, a prática do coito anal permitia que o macho mais forte ficasse com fêmeas e outros machos, tomando-os todos para ele, usando-os a qualquer momento (claro que sempre é possível o estupro vaginal, mas o coito anal pode ser uma saída “consensual” para evitar o estupro). Ora, podendo utilizar-se do coito anal indiscriminadamente, então o hominídio ou algo parecido com isso pode simplesmente se divertido muito sem dar atenç
Quatro a cada dez crianças não tem vínculos fortes com seus pais
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Por Redação Psicologias do Brasil (traduzido e adaptado por Thiago Queiroz, do site Paizinho , da versão inglesa, link original ) Em um estudo com 14.000 crianças dos Estados Unidos, 40% não têm fortes vínculos emocionais – o que os psicólogos chamam de apego seguro – com os pais, que são cruciais para o sucesso mais tarde na vida, de acordo com um novo relatório. Os pesquisadores descobriram que essas crianças são mais propensas a enfrentar problemas educacionais e comportamentais. Em um relatório publicado pelo Sutton Trust, um instituto com sede em Londres, que já publicou mais de 140 trabalhos de pesquisa sobre educação e mobilidade social, pesquisadores da Princeton University, Columbia University, the London School of Economics and Political Science e University of Bristol descobriram que crianças com menos de três anos de idade que não formam vínculos fortes com suas mães ou pais são mais propensas a serem agressivas, desafiadores e hiperativas como adultos. E
Parte do Brasil seria composta de “burros trágicos”
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Em um dos seus escritos perguntava F. Nietzsche:”Pode um burro ser trágico? Pode na medida em que sucumbe ao peso de uma carga que não pode carregar, nem pode livrar-se dela”. Há uma boa parte de nossa população que seria de “burros trágicos” num duplo sentido da palavra: Num primeiro sentido, “burro trágico”é aquele que facilmente se deixa enganar por candidatos que suscitam falsas promessas, com slogans apelativos meramente propagandísticos, como “Deus acima de tudo e o Brasil acima de todos”(lema nazista-“ Deutschland über alles “), “fora PT”, “combate à corrupção”, “resgate dos valores tradicionais” “escola sem partido” contra ”a ideologia de gênero“ “combate ao comunismo”, “contra “a cultura marxista”. Estas duas últimas bandeiras são de uma “burrice trágica”e palmar, num tempo que nem mais existe comunismo e que ninguém sabe o que significa exatamente “cultura marxista”. Estes que gritam estas consignas e que se proclamam “gente de bem”, são os mesmos que mentem descara
"Os jovens mudaram, e a escola não acompanhou". Entrevista com Miriam Abramovay
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Embora o massacre de Suzano possa ser considerado um ato isolado, o crime gerou a discussão de fatores fundamentais das escolas brasileiras. O bullying que levou um dos atiradores a largar o colégio – o mesmo que presenciou o massacre – foi apresentado como uma das possíveis motivações da barbárie, ocorrida na quarta-feira (13/03). O vice-presidente Hamilton Mourão, por sua vez, atribuiu a culpa ao vício dos jovens em jogos eletrônicos. Há quase duas décadas, a socióloga Miriam Abramovay estuda em profundidade o tema da violência nas escolas. Em entrevista à DW Brasil , ela defende a criação de políticas públicas destinadas à melhoria da convivência escolar, depois de ter detectado, em pesquisas recentes, a incidência dos termos suicídio e depressão entre jovens de 13 a 19 anos. "Há 50 anos, a escola pública era de elite. Nos últimos 20 anos, a escola se massificou. Essa mudança é muito difícil. São linguagens diferent
A idiotização da sociedade como estratégia de dominação
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Por Fernando Navarro As pessoas estão tão imbuídas no sistema estabelecido que não conseguem conceber alternativas aos critérios impostos pelo poder. Para conseguir isso, o poder usa o entretenimento vazio, com o objetivo de aumentar nossa sensibilidade social e se acostumar a ver a vulgaridade e a estupidez como as coisas mais normais do mundo, incapacitando-nos de alcançar uma consciência crítica da realidade. No entretenimento vazio, explora-se ao máximo a mesmice de conteúdos sem nexo, como se pode ver constantemente na televisão ou na exploração massiva de shows musicais com “cantores” pre fabricados para esses fins. O futebol também serve como objeto de alienação, sendo assim, através deste, uma maneira eficaz que tem o sistema estabelecido para abortar a sociedade. Nesta subcultura do entretenimento vazio, o que é promovido é um sistema baseado nos valores do individualismo possessivo, no qual a solidariedade e o apoio mútuo são considerados algo ingênuo. No ent
Tragédia em Suzano-SP Mais uma violência na Escola
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POR QUE TIPOS BOLSONARÓIDES NÃO ENTENDEM PAULO FREIRE
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“A era do humanismo está terminando”, por Achille Mbembe
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Extraído na íntegra do Blog Pensar Contemporâneo Por Achille Mbembe Achille Mbembe (1957, Camarões francês) é historiador, pensador pós-colonial e cientista político; estudou na França na década de 1980 e depois ensinou na África (África do Sul, Senegal) e Estados Unidos. Atualmente, ensina no Wits Institute for Social and Economic Research (Universidade de Witwatersrand, África do Sul). Guardian, da África do Sul, sob o título “The age of humanism is ending” e traduzido para o espanhol e publicado por Contemporeafilosofia.blogspot.com, 31-12-2016. A tradução é de André Langer. “Não há sinais de que 2017 seja muito diferente de 2016. Sob a ocupação israelense por décadas, Gaza continuará a ser a maior prisão a céu aberto do mundo. Nos Estados Unidos, o assassinato de negros pela polícia continuará ininterruptamente e mais centenas de milhares se juntarão aos que já estão alojados no complexo industrial-carcerário que foi instalado após a escravidão das plantações e as l
O Custo Real de uma Educação com Qualidade
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Vigiar, Sorrir e Punir: As ilusões líquidas da Sociedade do Espetáculo
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Por Erick Morais As transformações tecnológicas ocorridas nas últimas décadas promoveram mudanças substanciais na forma como organizamos a vida em sociedade. Cada vez mais ligados à rede, o conceito entre o real e o virtual se modificou, de tal maneira que hoje muitos consideram que não há uma diferença entre uma coisa e outra, havendo apenas uma conexão e extensão entre ambas realidades, em uma espécie de realidade físico-virtual. Apesar de muitas das características da modernidade líquida não serem exclusivas da contemporaneidade, é evidente que essas características se apresentam hoje com muito mais força e nitidez, haja vista as transformações tecnológicas inerentes à construção do mundo líquido moderno. Algumas delas aparecem no episódio “Queda Livre” da terceira temporada da série “Black Mirror” (na série inteira, inclusive). Nele, somos apresentados a uma sociedade em que todas as ações das pessoas são avaliadas pelas outras em uma espécie de rede social. As avali